quinta-feira, 21 de abril de 2011

Resenha crítica: Pequena Miss Sunshine

   Little Miss Sunshine ou Pequena Miss Sunshine, em português, é um filme dramático. Dirigido pelos estado-unidenses Jonathan Dayton e Valerie Fancis. A história se foca na pequena Olive que é chamada para participar do concurso de beleza, chamado Miss Sunshine, na Califórnia. Durante todo o percuso de viagem da família ocorrem vários momentos cômicos, tristes e acontecem algumas descobertas importantes. O filme foi lançado em 2006 e rendeu várias premiações.
  Se você acha que Pequena Miss Sunshine é aquele típico filme hollywoodiano você está redondamente enganado. A família é constituida pelos pais, tio, avô e irmão de Olive e entre eles há alguns conflitos. O tio é homossexual e já teve depressão suicida, o pai não suporta perdedores, a mãe é uma típica dona de casa que acredita na moral e na honestidade, o irmão é um garoto obcecado pelo seu objetivo de se tornar um piloto da Força Aérea e o avó de Olive é o seu treinador para a sua apresentação no concurso e um usuário de drogas. Que família cheia de diferenças não?
  Ao decorrer da viagem rumo à Califórnia a família sofre diversas dificuldades e aprende diversas coisas. Principalmente a perseverança e a união da família, por mais que ela seja completamente fora do normal.
  O foco do filme que está baseado na personagem protagonista Olive, a Pequena Miss Sunshine, tem uma simbologia nas entrelinhas. Ela é representada no filme pela sua ingenuidade, comoção e alegria pela busca do seu sonho de ganhar o concurso. Na verdade são estes os valores que o filme quer transmitir para você. Ele quer que você corra atrás dos seus ideais, dos seus sonhos e que seja tão comovente e tão intenso quanto a vontade de uma criança, mesmo que haja barreiras para serem vencidas.
  A música do filme dá uma sensação de rotina mas que ao mesmo tempo prende a atenção de quem assiste ao filme. Mesmo com todas as situações que variam de cômicas para dramáticas no filme. Ao decorrer do filme nós sentimos uma vontade natural de que tudo ocorra bem lá na Califórnia, com a pequena e desengonçada Olive.
  O final do filme que eu não vou contar para vocês lero lero lero mostra o percusso natural de uma vida, cheia de surpresas e elementos que não se identificam com o enredo Hollywoodiano. Na verdade o filme é tão simples e chichê e original ao mesmo tempo. Clichê porque a ideia de conflitos entre família e a busca por um sonho não é uma novidade, mas é original o rumo que a história toma a partir de algumas descobertas. Pelo menos em mim, surgiu um mix de sensações que eu não esperava daquela família, que parece ter tudo para dar certo. Era uma sensação de tristeza, felicidade e de vez em quando algumas risadas. Uau, será que isto é possível em um filme de drama? Bom, pelo menos na minha concepção de Pequena Miss Sunshine isto é mais do que possível.
  A premiação do filme que ganhou mais destaque para a fofa da Abigail Breslin, que interpretou a Olive e ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante do Oscar. Ela soube transmitir muito bem os objetivos e sentimentos da personagem e em alguns momentos ela teve algumas atitudes que não eram de criança e sim de uma pessoa mais adulta. Como na cena que ela apenas compreende o irmão no momento de um descoberta muito ruim para ele. Além da atriz-mirim, Alan Arkin, o avô de Olive, ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante.
  Se você quer uma inspiração para batalhar pelos seus sonhos ou assistir um filme diferente da maioria dos outros Little Miss Sunshine é uma boa opção e eu recomendo para vocês. Caso vocês gostarem do enredo do filme, cliquem aqui para ver o trailer.

2 comentários:

Luana Furtado disse...

Ah, esse filme é tão legal...e lendo esse post deu vontade de assistir de novo.

Beijos,

@luana_furtado
http://mariamocoila.blogspot.com

Dani disse...

Também adorei esse filme, sei lá .. Fiquei mais motivada x)
Que bom que gostou amor!
beijinhos (: