Resenha crítica: Capitão América - O Primeiro Vingador

Foto: Cotidiano Nerd

  Chegou mais uma adaptação de uma história antiga porém famosa entre vários HQ's já escritos. Já teve X-Man (Primeira Classe) na telonas, agora a novidade é o filme Capitão América. O filme de aventura de 2hs conta com a atuação de Chris Evans, Hugo Weaving, Tommy Lee Jones e Stanley Tucci. A direção é de Joe Johnston e o estudio é a Marvel, que já tem boas críticas na internet.  A história é do magricelo, fraco, extremamente patriota e também extremamente bondoso e inteligente, Steve Rogers (Chris Evans). Ele persiste entrar para o exército americano repetidas vezes para lutar durante a Segunda Guerra Mundial nos anos 40, porém por causa dos seus problemas de saúde ele é recusado várias vezes. Entretanto tudo muda quando Steve conhece um médico alemão cladestino (Stanley Tucci), que tinha o objetivo de criar um soldado perfeito. Através de altas doses de substâncias desconhecidas e de um processo muito doloroso Steve transforma-se, de dentro para fora. Ele se torna um verdadeiro soldado e é claro, muito mais atraente.
  Com a força sobre-humana, um coração bondoso e uma mente inteligente Steve se torna perfeito aos olhos dos telespectadores, mas nada é perfeito. Seu inimigo Caveira Vermelha (Hugo Heaving) nazista quer destruir as principais cidades americanas, inclusive sua cidade natal.
  Dá para perceber que o filme é voltado tanto para os fanáticos que já têm contato com a história original dos HQ's quanto para pessoas que pouco conhecem sobre o Capitão América, nesse caso, me enquadro no segundo grupo. O filme é cativante do início ao fim, desde a fase de Steve Rogers magricelo até a fase de um grande salvador da sua pátria. Além disso, possui cenas que são muito parecidas com os quadrinhos, sejam pelas cores ou até mesmo pelo desenrolar da história.
  Quando penso em filmes de super-heróis penso em movimentos exacerbado, ação que, a qualquer momento, pode acontecer uma luta entre o vilão e o mocinho, que deixa o filme bem artificial. Porém para a felicidade de muitos Capitão América não consiste em pancadaria a todo momento. Ele é agradável porque mescla alguns momentos de romance, comédia e ação nas horas certas para dar mais suavidade à trama.

Foto: Cinema e Afins

  Outro aspecto que me impressionou foi a tecnologia e a perfeição das cenas computadorizadas. Chris Evans não emagreceu para fazer o papel (ainda bem né meninas?), foi tudo computadorizado. Ele virou um perfeito magricelo muito convincente aos olhos dos telespectadores, assim como o vilão Caveira Vermelha, que teve seu rosto computadorizado também. Na totalidade do filme os efeitos especiais ficam excelentes, assim como o ajuste das cores. Há momentos que as cenas são acinzentadas propositalmente, para dar aquele efeito um filme velho. Mas ao mesmo tempo cenas mais vivas, como por exemplo, quando Steve enfrenta o Caveira Vermelha e há fogo no local. 
  Como uma apaixonada por moda, não pude deixar de reparar no visual dos personagens do filme. Como já falei nesta postagem aqui, os anos 40 foi o ápice das pin ups, durante a Segunda Guerra Mundial. Na hora que vi o batom vermelho da Peggy Carter (Hayley Atwell) e os seus cabelos já percebi que o figurino estava de acordo, na verdade não só a amada do Capitão América, mas todo o resto do elenco e do cenário. Todos com sua farda verde militar, coturnos, um ambiente bem acinzentado e as casas, ruas, carros, bares que estavam de acordo com essa época. 
  Há quem diga que o filme foi ruim, uma péssima adaptação do filme e algumas cenas mais importantes foram deixadas de lado. Na verdade esse é o preço que se paga por fazer uma adaptação muito querida por vários fãs. Mas de modo geral o filme cumpriu seu papel de contar as história para as pessoas que não leem os HQ's e não sabem da história do herói e também para aqueles que estavam esperando aquela cena favorita dos quadrinhos virar realidade. O filme é excelente, é equilibrado, divertido e ao mesmo tempo tem seus momentos mais sérios. Quem busca por um filme de ação bom, eu recomendo.